Pesquisar este blog
sexta-feira, 11 de março de 2016
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
A POESIA DE DYDHA LYRA
A POESIA DE DYDHA LYRA
Velho Porto
Em nossas vidas,
o acaso
se permite a todo instante.
E algumas coisas
não foram tanto assim.
Lembro que olhaste nos meus olhos,...
cansada de viagem
(sem rumo e tão plena de tormentas).
Ancoraste em mim,
até então,
porto distante pra tua chegada.
E eu,
velho e solitário marinheiro,
adornei com estrelas
a rota de tua chegada,
pra que nunca,
nunca mais
te percas de mim.
Copyright © 2013 by Dydha Lyra
All rights reserved.
Velho Porto
Em nossas vidas,
o acaso
se permite a todo instante.
E algumas coisas
não foram tanto assim.
Lembro que olhaste nos meus olhos,...
cansada de viagem
(sem rumo e tão plena de tormentas).
Ancoraste em mim,
até então,
porto distante pra tua chegada.
E eu,
velho e solitário marinheiro,
adornei com estrelas
a rota de tua chegada,
pra que nunca,
nunca mais
te percas de mim.
Copyright © 2013 by Dydha Lyra
All rights reserved.
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
INSÔNIA III
Dydha Lyra
Marc Chagall
Não! Não!
Não quero ficar nu, na praça, outra vez.
Logo hoje,
dia da festa do glorioso São José!
Tirem-me daqui.
Levem-me para União,
Branquinha,
Serra Grande ou Laginha.
Tanjam-me com aqueles pombos,
que sujam a igreja
e fazem cocô nas cabeças dos fiéis,
mas, deixem esse pardal,
que ora pousa em meu ombro...
(fazendo me sentir São Francisco de Assis).
Agora,
cânticos de glória ecoam no meu ego.
Poxa! Nem sou tudo isso,
nem sou tão santo assim.
Além do mais,
nunca tive joelhos de beato,
nem o olhar de perdão de São Sebastião
(sou devasso nas emoções).
E o meu canto é mundano.
E desafino, constantemente,
com a poesia que insiste em ser vida.
E somente ela me faz flutuar,
no universo celestial do papel,
por entre nuvens de perdão
e a guilhotina do pecado...
No olhar, é querer muito de um impuro,
maculado de nudez,
com as cores ofegantes do prazer carnal!
Toco-me! Sinto-me!
Agora sei: sou gente.
Não quero ficar nu, na praça, outra vez.
Logo hoje,
dia da festa do glorioso São José!
Tirem-me daqui.
Levem-me para União,
Branquinha,
Serra Grande ou Laginha.
Tanjam-me com aqueles pombos,
que sujam a igreja
e fazem cocô nas cabeças dos fiéis,
mas, deixem esse pardal,
que ora pousa em meu ombro...
(fazendo me sentir São Francisco de Assis).
Agora,
cânticos de glória ecoam no meu ego.
Poxa! Nem sou tudo isso,
nem sou tão santo assim.
Além do mais,
nunca tive joelhos de beato,
nem o olhar de perdão de São Sebastião
(sou devasso nas emoções).
E o meu canto é mundano.
E desafino, constantemente,
com a poesia que insiste em ser vida.
E somente ela me faz flutuar,
no universo celestial do papel,
por entre nuvens de perdão
e a guilhotina do pecado...
No olhar, é querer muito de um impuro,
maculado de nudez,
com as cores ofegantes do prazer carnal!
Toco-me! Sinto-me!
Agora sei: sou gente.
E como pipoca, na praça enfeitada pro Santo,
o padroeiro, de quem herdei meu primeiro nome.|
Chuva fina, é o casamento da raposa!
No céu, um arco-íris se desenha.
Afinal, entendo o milho que se faz pipoca!
A lagarta que se faz borboleta e voa!
E os anjos bêbados que circundam,
de mãos dadas, a torre da Igreja de São Carlos,
cantando boemia,
como figuras flutuantes do Universo de Chagall.
Vejo, em cada anjo, um amigo de infância que se foi,
num olhar umedecido de ontem!
Também não vou passar por baixo do arco-íris.Dizem que quem passa, vira mulher...
Meus olhos, agora, se alagam de Rio Canhoto,
transbordando nos sulcos do meu rosto,
nestes versos em que me vi criança...
E a brisa macia dos canaviais enche-me
de um cheiro de melaço, nessa manhã lajense,
em que a insônia, triste e baldia,
deu lugar a essa saudade,
a minha poesia!
Copyright © 2013 by Dydha Lyra
All rights reserved.
o padroeiro, de quem herdei meu primeiro nome.|
Chuva fina, é o casamento da raposa!
No céu, um arco-íris se desenha.
Afinal, entendo o milho que se faz pipoca!
A lagarta que se faz borboleta e voa!
E os anjos bêbados que circundam,
de mãos dadas, a torre da Igreja de São Carlos,
cantando boemia,
como figuras flutuantes do Universo de Chagall.
Vejo, em cada anjo, um amigo de infância que se foi,
num olhar umedecido de ontem!
Também não vou passar por baixo do arco-íris.Dizem que quem passa, vira mulher...
Meus olhos, agora, se alagam de Rio Canhoto,
transbordando nos sulcos do meu rosto,
nestes versos em que me vi criança...
E a brisa macia dos canaviais enche-me
de um cheiro de melaço, nessa manhã lajense,
em que a insônia, triste e baldia,
deu lugar a essa saudade,
a minha poesia!
Copyright © 2013 by Dydha Lyra
All rights reserved.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
sábado, 7 de julho de 2012
DIA DOS NAMORADOS SHOW " NOITE DO MEU BEM II" DYDHA LYRA E WILMA MIRANDA
Foto: Claudemir Mota
O presidente do Jaraguá Tênis Clube, Leonardo Pinto Júnior, ladeado pela mulher, Cristina Duarte Pinto, e a promoter Weldja Miranda
Em clima romântico, ao som de Dydha Lyra e Wilma Miranda, no salão climatizado do Jaraguá Tênis Clube, o presidente Leonardo Pinto Júnior promoverá, no próximo dia 12 de junho, a festa “A noite do meu bem”, com buffet de frios e bebidas all inclusive, da promoter Weldja Miranda. Mais informações e venda de mesas através dos telefones (82) 3231-2538 e (82) 9925-3922.
quarta-feira, 21 de março de 2012
SAUDADES DE ELIS - O SHOW DO ANO !!!
GRANDES MOMENTOS DOS ARTISTAS ALAGOANOS QUE PARTICIPARAM DO SHOW SAUDADES DE ELIS, NO CENTRO DE CONVENCÇÕES VISTO POR MAIS DE 1200 PESSOAS
NA PRAÇA MULTIEVENTOS 4000 PESSOAS.
SAUDADES DE ELIS
OS CANTORES ALAGOANOS
IGBONAN,ELAINE KUNDERA,DYDHA LYRA
EU E ELAS
CANTORA
WILMA ARAÚJO
MÚSICOS
CHINA , TONY AUGUSTO , VAN.
LEURENY BARROS & DYDHA LYRA
CANTORES
DYDHA LYRA ABRAÇA SILVANA CHAMUSCA
PRODUTORA DO SHOW SAUDADES DE ELIS
DYDHA ,JÚNIOR,ELAINE.
NARA CORDEIRO
CANTORA
segunda-feira, 19 de março de 2012
SHOW SAUDADES DE ELIS
Público estimado em tres mil pessoas!
foi uma noite memorável!!!
P.S.da esquerda pra direita:Elaine Kundera, Wilma Miranda,Nara Cordeiro,Dydha Lyra,Irina Costa,Wilma Miranda, Leureny Barbosa,e Fernanda Guimarães.
sábado, 21 de janeiro de 2012
domingo, 27 de novembro de 2011
PEDIDO POÉTICO
Pedido poético
(para Dydha Lyra) Lou Correia
...
Como ser pleno de essência,
O artista plural emociona...
Reflete-se inteiro Na tela que pinta,
Na peça que esculpe,
Nos versos que escreve,
Na música que canta!
Ah, poeta!
És mestre em driblar emoções,
Brincar com palavras,
Dos pensamentos, jogar-te às cinzas
E renasceres delas,
Talento multifacetado encerras!
Minh’alma poética,
Irmã da tua,
Deixa-te aqui esse pedido poético:
Fala-me de estrelas, sol, janelas...
Mar, borboletas, outono,
Anjo-da-guarda, flores, amores...
Fala-me de compassos musicais,
Analogias, coração, vida,
Olhar fugaz e silêncio...
Fala-me sobre qualquer coisa,
Só não permitas que em ti,
Emudeça a poesia!
Copyright © 2009 By Lou Correia
All rights reserved.
...
Como ser pleno de essência,
O artista plural emociona...
Reflete-se inteiro Na tela que pinta,
Na peça que esculpe,
Nos versos que escreve,
Na música que canta!
Ah, poeta!
És mestre em driblar emoções,
Brincar com palavras,
Dos pensamentos, jogar-te às cinzas
E renasceres delas,
Talento multifacetado encerras!
Minh’alma poética,
Irmã da tua,
Deixa-te aqui esse pedido poético:
Fala-me de estrelas, sol, janelas...
Mar, borboletas, outono,
Anjo-da-guarda, flores, amores...
Fala-me de compassos musicais,
Analogias, coração, vida,
Olhar fugaz e silêncio...
Fala-me sobre qualquer coisa,
Só não permitas que em ti,
Emudeça a poesia!
Copyright © 2009 By Lou Correia
All rights reserved.
PALAVRAS
PALAVRAS
eu me trajo dessas palavras e desfilo elegantemente para as ilusões sob o olhar de reprovação da indiferença, levanto a cabeça quando alguem me pergunta como estou, repenso tudo e digo :
vivendo e achando bom...
Dydha Lyra
NOV/2011
A Casa
A casa vestia-se de luz todos os dias,
nas manhãs primaveris do meu despertar,
...era a infância no solar Lajense.
A casa
acalorava-se,
e eu abria a janela azul pro mundo,
e via, nos entardeceres avermelhados,
a luz extenuar-se trazendo as primeiras estrelas fugientes,
...era o verão na minha vida.
A casa envelhentarva-se nas cores e serventias,
e sua umidade prenunciava o deletério existir,
...era o outono inestético,
assimétrico,
apático às emoções.
A casa, agora,
circunscrevia a fragilidade dos anos.
Sob um céu chuvento,
surgiam as primeiras goteiras
desenhando, no piso,
(imagens movediças e fantasmagóricas)
que se animavam ao anoitecer,
e vazavam por seu teto
para se debruçarem na lua minguante, porque a luz
(o calor dos primeiros dias)
acinzentara-se.
E em mim,
fez-se o inevitável
...inverno!
Copyright © 27/11/2011 by Dydha Lyra
All rights reserved.
A casa vestia-se de luz todos os dias,
nas manhãs primaveris do meu despertar,
...era a infância no solar Lajense.
A casa
acalorava-se,
e eu abria a janela azul pro mundo,
e via, nos entardeceres avermelhados,
a luz extenuar-se trazendo as primeiras estrelas fugientes,
...era o verão na minha vida.
A casa envelhentarva-se nas cores e serventias,
e sua umidade prenunciava o deletério existir,
...era o outono inestético,
assimétrico,
apático às emoções.
A casa, agora,
circunscrevia a fragilidade dos anos.
Sob um céu chuvento,
surgiam as primeiras goteiras
desenhando, no piso,
(imagens movediças e fantasmagóricas)
que se animavam ao anoitecer,
e vazavam por seu teto
para se debruçarem na lua minguante, porque a luz
(o calor dos primeiros dias)
acinzentara-se.
E em mim,
fez-se o inevitável
...inverno!
Copyright © 27/11/2011 by Dydha Lyra
All rights reserved.
Maceió, após uma vista a minha casa em São José da Laje/AL
LANÇAMENTO/COLUNA ROMEU LOUREIRO
LANÇAMENTO
Boa parte da nossa intelectualidade na fila para autógrafos do escritor Cícero Carvalho, quando do lançamento, no Espaço Cultural do Sesi, da obra poética Coivara, com soberbas ilustrações de Dydha Lyra.
Boa parte da nossa intelectualidade na fila para autógrafos do escritor Cícero Carvalho, quando do lançamento, no Espaço Cultural do Sesi, da obra poética Coivara, com soberbas ilustrações de Dydha Lyra.
sábado, 29 de outubro de 2011
GAZETA DE ALAGOAS - COLUNA DE ROMEU LOUREIRO, 11/10/2011
EXPOSIÇÃO DE DYDHA LYRA
De hoje até o dia 23, o renomado artista plástico (e famoso cantor) Dydha Lyra estará expondo no mall do Maceió Shopping. Denominada Imagens de Alagoas, a mostra reúne paisagens urbanas (casarios antigos do Jaraguá e de Piranhas) e figuras populares e do nosso Folclore, executadas em bico de pena, aquarelas e pastel.
Retrato de VIP
Um Retrato do dr. João Lyra (o político e megaempresário) faz parte da exposição, lembrando que Dydha Lyra é um exímio mestre na difícil arte da retratística. Dos poucos, aliás, nas Alagoas.
De hoje até o dia 23, o renomado artista plástico (e famoso cantor) Dydha Lyra estará expondo no mall do Maceió Shopping. Denominada Imagens de Alagoas, a mostra reúne paisagens urbanas (casarios antigos do Jaraguá e de Piranhas) e figuras populares e do nosso Folclore, executadas em bico de pena, aquarelas e pastel.
Retrato de VIP
Um Retrato do dr. João Lyra (o político e megaempresário) faz parte da exposição, lembrando que Dydha Lyra é um exímio mestre na difícil arte da retratística. Dos poucos, aliás, nas Alagoas.
Dydha Lyra que, a partir de hoje, estará com a exposição Imagens de Alagoas, no Maceió Shopping. Foto: Divulgação
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
HOMENAGEM DA POETISA LYS CARVALHO AO POETA DYDHA LYRA
Ao Som do Piano
Ouço um cantalorar...
É a magia da poesia,
Esgarçada em palavras de amor!
Declamando em voz alta e forte,
O homem aos poucos transforma
A alma do poeta.
Cada palavra, uma emoção...
Cada emoção, uma lembrança...
Às vezes triste, às vezes alegre,
Assim segue o poeta,
Entoando o som da sua poesia...
A alma e o coração
Sintonizam a emoção,
Chegam os momentos finais...
Passadas as memórias latentes,
As palavras sentidas,
O tom começa em menor...
À voz forte, a emoção faz fraquejar...
Em momento derradeiro,
Chocam-se homem e coração:
Quebra-se a magia dos sonhos...
Dobram-se as emoções...
E o homem, coração-poeta,
Ao som do piano,
Deixa refletir sua alma
Despojado das sutilezas,
Aberto para o mundo!
Copyright © 17/01/2008 By Lys Carvalho
All rights reserved.
Homenagem ao poeta Dydha Lyra, pela declamação emocionante da sua poesia “Compasso 48”, (1º lugar em 2006), na solenidade de premiação aos vencedores do Concurso “ O Mais Belo Poema Para Reflexão”_ promoção cultural de âmbito nacional das colunas sócio-culturais pernambucanas do site TIMBAFEST, www.timbafest.com.br , e do jornal CORREIO DA MATA NORTE.
HOMENAGEM DO POETA GONZAGA LEÃO A DYDHA LYRA
DYDHA LYRA
AO MENINO QUE MORA EM DYDHA LYRA
Gonzaga Leão.
O menino que mora em Dydha Lyra
Que se emociona quando Dydha canta
que tira notas de sua garganta
que só um anjo iluminado tira
é o mesmo que sonha e que delira
se ele desenha ou pinta. E nos encanta
pois nos seus quadros a beleza é tanta
que acho que a vida ali pulsa. Respira.
Mas devo confessar ao Dydha poeta
que se ele esquece uma janela aberta
aceno ao seu menino.Até converso.
E o bom menino como bom amigo
Pula a janela e vem brincar comigo.
Mexe nos meus papéis. Faz meus versos.
Copyright © 2010 by Gonzaga Leão
All right reserved.
O menino que mora em Dydha Lyra
Que se emociona quando Dydha canta
que tira notas de sua garganta
que só um anjo iluminado tira
é o mesmo que sonha e que delira
se ele desenha ou pinta. E nos encanta
pois nos seus quadros a beleza é tanta
que acho que a vida ali pulsa. Respira.
Mas devo confessar ao Dydha poeta
que se ele esquece uma janela aberta
aceno ao seu menino.Até converso.
E o bom menino como bom amigo
Pula a janela e vem brincar comigo.
Mexe nos meus papéis. Faz meus versos.
Copyright © 2010 by Gonzaga Leão
All right reserved.
O poeta,cantor e artista plástico DYDHA LYRA, alagoano de Sâo José da Laje,recentemente empossado como membro da Academia Maceioense de Letras,ganhou de Gonzaga Leão um belo soneto.
LUIZ GONZAGA LEÃO (Gonzaga Leão) nasceu em União dos Palmares, AL, no dia 05/06/1929.
Membro da Academia Alagoana de Letras, um dos maiores poetas alagoanos, uma referência na arte do sonêto, oitenta anos de uma lucidez ímpar.
Dydha Lyra ja fez algumas capas de livros para Gonzaga e entre eles criou-se um laço afetivo que resultou nessa manifestação carinhosa e espontânea.
Esse é o Gonzaga da nossa região, mais precisamente de União dos Palmares. Tinha que estar próximo do Rio Canhoto! confessa Dydha Lyra
.
GONZAGA LEÃO
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
HOMENAGEM DA POETISA ANA MAIA NOBRE AO POETA E ARTISTA PLÁSTICO DYDHA LYRA !!!
Dydha guerreiro,
do traço ímpar e brejeiro,
dos pastéis de luzes e sombras,
da voz que encanta,
da aquarela que se dilui,
do sorriso que contagia,
da poesia que se revela,
dos sentimentos que nos elevam.
Guerreiro na amizade,
guerreiro na cumplicidade.
Tudo se ajusta;
tudo se afina,
tudo se aninha.
Artista dos sonhos,
artista da alma,
artista dos palcos...
Ser ou não ser,
não é apenas vocação;
é ser muito além da paixão...
Revelar-se em todos os suportes,
é uma difícil cruzada
neste mundo cheio de mazelas
que nos atiram sempre as "segundas" pedras ...
Acredite que, aqui vencer é mais que vencer;
é transceder !
Dydha, a arte é sua excelência.
É o tom deste tratar ;
nas tintas, nos versos e no cantar
que se fixam em todo o lugar...
Vida longa à você amigo,
porque o seu amor será sempre o CRIAR !!!
Ana Maia
abril de 2011.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
A poesia de Dydha Lyra – Espêlho da sua alma
sexta-feira, julho 29th, 2011Quem passeia pelos jardins da poesia por certo terá a sua atenção voltada para a farta e homogênia obra poética deste alagoano de São José da Lage. Dydha Lyra, misto de cantor, poeta e artista plástico. Puro amor em sua essência, em perfeita harmonia com a linguagem poética que pratica, aquela que nunca se estingue porque trata do amor, da entrega, da dedicação. enfim do sentimento, do vem e floresce na alma Essa poesia transcende e nos leva por caminhos contemplativos e de pura reflexão. Como brinde dessa sua arte, uma de suas mais recentes poesias.
Inverno
Dydha Lyra
De onde vem esse repentino inverno
que ora invade minh’alma,
acinzentando meu céu interior
com densas nuvens
de lembranças?
Esta chuva, movediça,
(escorrendo pela vidraça) desenha, aleatoriamente,
silhuetas nômades…
…vagando por destinos ignotos,
esboçados tão somente,
(no mapa egocêntrico do querer)
que conduz a um caminho íngreme e umbroso,
cuja descolorada sinalização indica:
dobre à esquerda, rua solidão;
agora, siga em frente,
parada obrigatória:
o coração.
Publicado no blog de Rui Agostinho, obrigado amigo pela força!!!
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
AMANHECER
Amanhecer
Hoje,
estendi minhas roupas
no varal das lembranças...
Sob um sol causticante,
corri e tropecei
em sombras do passado.
Levantei-me,
vesti-me de luz
no novo dia,
que já se debruça,
na janela do tempo
anoitecido,
trazendo-me
estrelas e ausências,
que em mim se fazem,
desde o alvorecer!
estendi minhas roupas
no varal das lembranças...
Sob um sol causticante,
corri e tropecei
em sombras do passado.
Levantei-me,
vesti-me de luz
no novo dia,
que já se debruça,
na janela do tempo
anoitecido,
trazendo-me
estrelas e ausências,
que em mim se fazem,
desde o alvorecer!
Copyright © primavera 2011 by Dydha Lyra
All rights reserved.
All rights reserved.
Assinar:
Postagens (Atom)