Desgosto
Dydha Lyra
Foste tu, um dia,
a luz do meu amanhecer!
Agora,
mornidade na ausência em desalinho,
qual pássaro sombrio.
a luz do meu amanhecer!
Agora,
mornidade na ausência em desalinho,
qual pássaro sombrio.
Sem afeto, nem carinho,
roubaste de mim
meu sorriso,
minha alegria.
roubaste de mim
meu sorriso,
minha alegria.
No brilho da luz do meu olhar,
puseste a noite, onde era dia.
E nem percebeste que eu,
pouco a pouco,
sem ti,
morria...
puseste a noite, onde era dia.
E nem percebeste que eu,
pouco a pouco,
sem ti,
morria...
No vácuo instigante
do vazio de tuas mãos,
que a mim acarinhavam,
com desvelo, fervor e emoção,
abri uma janela,
só pra te ver passar...
do vazio de tuas mãos,
que a mim acarinhavam,
com desvelo, fervor e emoção,
abri uma janela,
só pra te ver passar...
E tu
(braços dados com a indiferença),
rindo à toa de quem tanto te amou,
até mesmo com a devoção de um louco,
que pressente em tudo um adeus,
e que assim, por tão pouco,
prova no mel
o gosto do fel.
Oh, asco desgosto!
(braços dados com a indiferença),
rindo à toa de quem tanto te amou,
até mesmo com a devoção de um louco,
que pressente em tudo um adeus,
e que assim, por tão pouco,
prova no mel
o gosto do fel.
Oh, asco desgosto!
Copyright 28/12/2010 by Dydha Lyra
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