Rua do Cajueiro-107
Saudade tem endereço,
se no peito ela se mete...
Em mim,
Rua do Cajueiro,
número cento e sete.
Ah, distantes dias,
à deriva na memória...
Vejo agora um anjo moreno,
olhos grandes e doces,
cabelos negros, voz singela;
veste linho branco, puro,
imaculado feito minh’alma infantil.
Eu...ali, quietinho,
caladinho, bem ao seu lado,
ouvia seu canto de glória,
assim, quase uma oração!
Aos pés da Virgem Maria,
mamãe falava e eu ouvia
em sua prece
a rogativa de bênção!
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QUERIDO DYDHA,
ResponderExcluirSUA MÃE, MINHA FIEL COLEGA DO APOSTALADO DA ORAÇÃO, MULHER DE FIBRA E FÉ!
PENSO TER ESCOLHIDO O CARNAVAL PARA SE UNIR AOS SEUS, COM ESSA MAGIA NO CORAÇÃO VALENTE, QUE RESISTIU A TANTA SAUDADES...
Maria Izabel
LIBINHA, ELIZABETE, ANGELICA E DYDHA,
ResponderExcluirNÃO PUDE ESTAR EM PRESENÇA NA DESPEDIDA DE SUA MÃE, MAS CONSEGUI EM TEMPO, MANDAR CELEBRAR UMA MISSA EM HOMENAGEM POSTUMAS À JOSEFA VIEIRA PINHEIRO, NA IGREJA DO ROSÁRIO, NA RUA DO SOL AS 12:00HS DE HOJE.
A ETERNA PROFESSORINHA,
ZENITA GONÇALVES
Dydha,
ResponderExcluirProfundamente sensibilizada com esta perda tão dolorosa, rogo a Deus que acolha a alma da tua amada mãezinha!!!
Meus sinceros pêsames, amigo!!!
Um carinhoso abraço!!!
Valderez.
Dydha, aceite nosso carinho. Que o amor eterno e terno da sua mãe lhe sirva de consolo em toda sua saudade. Um abraço dos Amigos Ivaldo Gomes e Ana Maria Truta.
ResponderExcluirDydha,há quase cinco anos a minha mãe se foi. Encantou-se. Justo no dia do meu aniversário. Mesmo mergulhada no silêncio do Alzheimer, acho que ela escolheu a data especialmente para torná-la duplamente especial para mim. As mães são assim, caprichosas.
ResponderExcluirA gente perde um pouco ou todas as nossas referencias.A espiritualidade nos ajuda nesta hora, meu amigo.
Um grande abraço do Zealberto