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domingo, 27 de novembro de 2011
PALAVRAS
PALAVRAS
eu me trajo dessas palavras e desfilo elegantemente para as ilusões sob o olhar de reprovação da indiferença, levanto a cabeça quando alguem me pergunta como estou, repenso tudo e digo :
vivendo e achando bom...
Dydha Lyra
NOV/2011
A Casa
A casa vestia-se de luz todos os dias,
nas manhãs primaveris do meu despertar,
...era a infância no solar Lajense.
A casa
acalorava-se,
e eu abria a janela azul pro mundo,
e via, nos entardeceres avermelhados,
a luz extenuar-se trazendo as primeiras estrelas fugientes,
...era o verão na minha vida.
A casa envelhentarva-se nas cores e serventias,
e sua umidade prenunciava o deletério existir,
...era o outono inestético,
assimétrico,
apático às emoções.
A casa, agora,
circunscrevia a fragilidade dos anos.
Sob um céu chuvento,
surgiam as primeiras goteiras
desenhando, no piso,
(imagens movediças e fantasmagóricas)
que se animavam ao anoitecer,
e vazavam por seu teto
para se debruçarem na lua minguante, porque a luz
(o calor dos primeiros dias)
acinzentara-se.
E em mim,
fez-se o inevitável
...inverno!
Copyright © 27/11/2011 by Dydha Lyra
All rights reserved.
A casa vestia-se de luz todos os dias,
nas manhãs primaveris do meu despertar,
...era a infância no solar Lajense.
A casa
acalorava-se,
e eu abria a janela azul pro mundo,
e via, nos entardeceres avermelhados,
a luz extenuar-se trazendo as primeiras estrelas fugientes,
...era o verão na minha vida.
A casa envelhentarva-se nas cores e serventias,
e sua umidade prenunciava o deletério existir,
...era o outono inestético,
assimétrico,
apático às emoções.
A casa, agora,
circunscrevia a fragilidade dos anos.
Sob um céu chuvento,
surgiam as primeiras goteiras
desenhando, no piso,
(imagens movediças e fantasmagóricas)
que se animavam ao anoitecer,
e vazavam por seu teto
para se debruçarem na lua minguante, porque a luz
(o calor dos primeiros dias)
acinzentara-se.
E em mim,
fez-se o inevitável
...inverno!
Copyright © 27/11/2011 by Dydha Lyra
All rights reserved.
Maceió, após uma vista a minha casa em São José da Laje/AL
LANÇAMENTO/COLUNA ROMEU LOUREIRO
LANÇAMENTO
Boa parte da nossa intelectualidade na fila para autógrafos do escritor Cícero Carvalho, quando do lançamento, no Espaço Cultural do Sesi, da obra poética Coivara, com soberbas ilustrações de Dydha Lyra.
Boa parte da nossa intelectualidade na fila para autógrafos do escritor Cícero Carvalho, quando do lançamento, no Espaço Cultural do Sesi, da obra poética Coivara, com soberbas ilustrações de Dydha Lyra.
sábado, 29 de outubro de 2011
GAZETA DE ALAGOAS - COLUNA DE ROMEU LOUREIRO, 11/10/2011
EXPOSIÇÃO DE DYDHA LYRA
De hoje até o dia 23, o renomado artista plástico (e famoso cantor) Dydha Lyra estará expondo no mall do Maceió Shopping. Denominada Imagens de Alagoas, a mostra reúne paisagens urbanas (casarios antigos do Jaraguá e de Piranhas) e figuras populares e do nosso Folclore, executadas em bico de pena, aquarelas e pastel.
Retrato de VIP
Um Retrato do dr. João Lyra (o político e megaempresário) faz parte da exposição, lembrando que Dydha Lyra é um exímio mestre na difícil arte da retratística. Dos poucos, aliás, nas Alagoas.
De hoje até o dia 23, o renomado artista plástico (e famoso cantor) Dydha Lyra estará expondo no mall do Maceió Shopping. Denominada Imagens de Alagoas, a mostra reúne paisagens urbanas (casarios antigos do Jaraguá e de Piranhas) e figuras populares e do nosso Folclore, executadas em bico de pena, aquarelas e pastel.
Retrato de VIP
Um Retrato do dr. João Lyra (o político e megaempresário) faz parte da exposição, lembrando que Dydha Lyra é um exímio mestre na difícil arte da retratística. Dos poucos, aliás, nas Alagoas.
Dydha Lyra que, a partir de hoje, estará com a exposição Imagens de Alagoas, no Maceió Shopping. Foto: Divulgação
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
HOMENAGEM DA POETISA LYS CARVALHO AO POETA DYDHA LYRA
Ao Som do Piano
Ouço um cantalorar...
É a magia da poesia,
Esgarçada em palavras de amor!
Declamando em voz alta e forte,
O homem aos poucos transforma
A alma do poeta.
Cada palavra, uma emoção...
Cada emoção, uma lembrança...
Às vezes triste, às vezes alegre,
Assim segue o poeta,
Entoando o som da sua poesia...
A alma e o coração
Sintonizam a emoção,
Chegam os momentos finais...
Passadas as memórias latentes,
As palavras sentidas,
O tom começa em menor...
À voz forte, a emoção faz fraquejar...
Em momento derradeiro,
Chocam-se homem e coração:
Quebra-se a magia dos sonhos...
Dobram-se as emoções...
E o homem, coração-poeta,
Ao som do piano,
Deixa refletir sua alma
Despojado das sutilezas,
Aberto para o mundo!
Copyright © 17/01/2008 By Lys Carvalho
All rights reserved.
Homenagem ao poeta Dydha Lyra, pela declamação emocionante da sua poesia “Compasso 48”, (1º lugar em 2006), na solenidade de premiação aos vencedores do Concurso “ O Mais Belo Poema Para Reflexão”_ promoção cultural de âmbito nacional das colunas sócio-culturais pernambucanas do site TIMBAFEST, www.timbafest.com.br , e do jornal CORREIO DA MATA NORTE.
HOMENAGEM DO POETA GONZAGA LEÃO A DYDHA LYRA
DYDHA LYRA
AO MENINO QUE MORA EM DYDHA LYRA
Gonzaga Leão.
O menino que mora em Dydha Lyra
Que se emociona quando Dydha canta
que tira notas de sua garganta
que só um anjo iluminado tira
é o mesmo que sonha e que delira
se ele desenha ou pinta. E nos encanta
pois nos seus quadros a beleza é tanta
que acho que a vida ali pulsa. Respira.
Mas devo confessar ao Dydha poeta
que se ele esquece uma janela aberta
aceno ao seu menino.Até converso.
E o bom menino como bom amigo
Pula a janela e vem brincar comigo.
Mexe nos meus papéis. Faz meus versos.
Copyright © 2010 by Gonzaga Leão
All right reserved.
O menino que mora em Dydha Lyra
Que se emociona quando Dydha canta
que tira notas de sua garganta
que só um anjo iluminado tira
é o mesmo que sonha e que delira
se ele desenha ou pinta. E nos encanta
pois nos seus quadros a beleza é tanta
que acho que a vida ali pulsa. Respira.
Mas devo confessar ao Dydha poeta
que se ele esquece uma janela aberta
aceno ao seu menino.Até converso.
E o bom menino como bom amigo
Pula a janela e vem brincar comigo.
Mexe nos meus papéis. Faz meus versos.
Copyright © 2010 by Gonzaga Leão
All right reserved.
O poeta,cantor e artista plástico DYDHA LYRA, alagoano de Sâo José da Laje,recentemente empossado como membro da Academia Maceioense de Letras,ganhou de Gonzaga Leão um belo soneto.
LUIZ GONZAGA LEÃO (Gonzaga Leão) nasceu em União dos Palmares, AL, no dia 05/06/1929.
Membro da Academia Alagoana de Letras, um dos maiores poetas alagoanos, uma referência na arte do sonêto, oitenta anos de uma lucidez ímpar.
Dydha Lyra ja fez algumas capas de livros para Gonzaga e entre eles criou-se um laço afetivo que resultou nessa manifestação carinhosa e espontânea.
Esse é o Gonzaga da nossa região, mais precisamente de União dos Palmares. Tinha que estar próximo do Rio Canhoto! confessa Dydha Lyra
.
GONZAGA LEÃO
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
A poesia de Dydha Lyra – Espêlho da sua alma
sexta-feira, julho 29th, 2011Quem passeia pelos jardins da poesia por certo terá a sua atenção voltada para a farta e homogênia obra poética deste alagoano de São José da Lage. Dydha Lyra, misto de cantor, poeta e artista plástico. Puro amor em sua essência, em perfeita harmonia com a linguagem poética que pratica, aquela que nunca se estingue porque trata do amor, da entrega, da dedicação. enfim do sentimento, do vem e floresce na alma Essa poesia transcende e nos leva por caminhos contemplativos e de pura reflexão. Como brinde dessa sua arte, uma de suas mais recentes poesias.
Inverno
Dydha Lyra
De onde vem esse repentino inverno
que ora invade minh’alma,
acinzentando meu céu interior
com densas nuvens
de lembranças?
Esta chuva, movediça,
(escorrendo pela vidraça) desenha, aleatoriamente,
silhuetas nômades…
…vagando por destinos ignotos,
esboçados tão somente,
(no mapa egocêntrico do querer)
que conduz a um caminho íngreme e umbroso,
cuja descolorada sinalização indica:
dobre à esquerda, rua solidão;
agora, siga em frente,
parada obrigatória:
o coração.
Publicado no blog de Rui Agostinho, obrigado amigo pela força!!!
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
AMANHECER
Amanhecer
Hoje,
estendi minhas roupas
no varal das lembranças...
Sob um sol causticante,
corri e tropecei
em sombras do passado.
Levantei-me,
vesti-me de luz
no novo dia,
que já se debruça,
na janela do tempo
anoitecido,
trazendo-me
estrelas e ausências,
que em mim se fazem,
desde o alvorecer!
estendi minhas roupas
no varal das lembranças...
Sob um sol causticante,
corri e tropecei
em sombras do passado.
Levantei-me,
vesti-me de luz
no novo dia,
que já se debruça,
na janela do tempo
anoitecido,
trazendo-me
estrelas e ausências,
que em mim se fazem,
desde o alvorecer!
Copyright © primavera 2011 by Dydha Lyra
All rights reserved.
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TALVEZ TU NÃO SAIBAS
Talvez tu não saibas
Talvez tu não saibas
que ontem, antes de te amar,
meus lábios já sentiam os teus,
meus olhos traziam tua imagem
(estática na retina do desejo).
Minhas mãos,
ah, minhas mãos te buscavam
na cama vazia,
(das noites impregnadas de lembranças)!
Talvez tu não saibas
quanto me fizeste homem,
quanto me fizeste feliz.
Sim,
talvez tu não saibas,
talvez...
Copyright © primavera 2011 by Dydha Lyra
All rights reserved.
que ontem, antes de te amar,
meus lábios já sentiam os teus,
meus olhos traziam tua imagem
(estática na retina do desejo).
Minhas mãos,
ah, minhas mãos te buscavam
na cama vazia,
(das noites impregnadas de lembranças)!
Talvez tu não saibas
quanto me fizeste homem,
quanto me fizeste feliz.
Sim,
talvez tu não saibas,
talvez...
Copyright © primavera 2011 by Dydha Lyra
All rights reserved.
VINHO & VIDA II
Vinho & Vida II
Meu vinho,
em ti bebo o instante,
saboreando lembranças,
selecionadas e colhidas
no pomar de ontem,
vicejando, exuberantemente,
(na geografia acidentada do querer).
O desejo
sorvo-o nos lábios rubros da quimera,
pura sedução, incitamento,
plenitude fulgente.
Nossos olhares não mais se cruzam,
nossas mãos não mais se tocam...
(e nem se procuram),
na mansidão solene de nosso quarto.
Como aves de arribação,
vivemos o melhor tempo
(que durou uma ilusão)!
Não mais que de repente,
em nós se fez outono.
Silentemente, levantamos voo
para o céu que construímos,
(na inconsciência dos anos),
na introspecção do exílio
da solidão a dois.
E tu, meu vinho,
como um velho sábio,
ensinas-me
com teu silêncio amadurecido,
a erguer um brinde à vida,
quando em nós se fizer adeus.
Copyright© primavera 2011 by Dydha Lyra
All rights reserved.
em ti bebo o instante,
saboreando lembranças,
selecionadas e colhidas
no pomar de ontem,
vicejando, exuberantemente,
(na geografia acidentada do querer).
O desejo
sorvo-o nos lábios rubros da quimera,
pura sedução, incitamento,
plenitude fulgente.
Nossos olhares não mais se cruzam,
nossas mãos não mais se tocam...
(e nem se procuram),
na mansidão solene de nosso quarto.
Como aves de arribação,
vivemos o melhor tempo
(que durou uma ilusão)!
Não mais que de repente,
em nós se fez outono.
Silentemente, levantamos voo
para o céu que construímos,
(na inconsciência dos anos),
na introspecção do exílio
da solidão a dois.
E tu, meu vinho,
como um velho sábio,
ensinas-me
com teu silêncio amadurecido,
a erguer um brinde à vida,
quando em nós se fizer adeus.
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