D. Josefa Vieira Lyra
(minha mãe! )
RUA DO CAJUEIRO 107
Dydha Lyra
Saudade tem endereço
se no peito ela se mete
Em mim
Rua do Cajueiro
número
cento e sete
ah... distantes dias
à deriva na memória...
vejo agora um anjo moreno
olhos grandes e doces
cabelos negros voz singela
veste linho branco, puro imaculado,
como minh’ alma infantil
eu ali quietinho
caladinho bem ao seu lado
ouvia seu canto de glória
assim, quase uma oração
aos pés da virgem Maria
mamãe falava e eu ouvia
em sua prece
a rogativa de benção!
De "cara" se vê a identidade de seu blog, quando você começa de suas raízes para depois falar de Dydha!
ResponderExcluirPoesia PERFEITA! Encontro nela sua infância e amor entre família.
Parabéns!
BJINHUS!
O endereço da saudade
ResponderExcluirsempre termina no meu coração.
LINDO! LINDO! ME FEZ TAMBÉM RECORDAR...SUAS POESIAS SÃO MARAVILHOSAS. VOCÊ RESGATA VALORES COM UM JEITO SÓ SEU DE POETIZAR. PAARBÉNS! AMEI!
ResponderExcluirVocê sabe como essa poesia me emociona. Tive a alegria e a felicidade de ser seu amigo de infância, vendo tudo, toda sua emoção e aprendendo muito, com o seu anjo moreno,
ResponderExcluirolhos grandes e doces, cabelos negros e voz singela.
RUA DO CAJUEIRO 107. Também faz parte das boas coisas da minha vida.
Um forte e fraterno abraço.
Ladorvane Cabral.